
Influência do estado cognitivo na mobilidade funcional de idosos comunitários
Author(s) -
Clarissa Soares Fonseca,
Ana Cláudia Mou Batista,
Mariana Ribeiro Volpini Lana,
Érika Costa de Alvarenga,
Daniela Maria da Cruz dos Anjos
Publication year - 2019
Publication title -
conexão ciência
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1980-7058
pISSN - 1679-5679
DOI - 10.24862/cco.v14i4.1014
Subject(s) - humanities , cognitive impairment , gerontology , psychology , medicine , physics , cognition , philosophy , psychiatry
Introdução: A mobilidade funcional descreve a capacidade que o indivíduo possui para se locomover de forma independente². O estado cognitivo pode sofrer alterações com o avançar da idade, podendo ser influenciadas pelo nível educacional, sua diminuição pode levar a piora da mobilidade funcional e consequentemente levar a efeitos adversos como quedas³. Avaliar a correlação entre o estado cognitivo e mobilidade funcional nos diferentes níveis de escolaridade é importante para prevenção e reabilitação de declínios funcionais. Objetivo: Investigar a correlação entre a mobilidade funcional e o estado cognitivo em idosos comunitários nos diferentes níveis de escolaridade. Metodologia: Estudo de corte transversal realizado com 27 idosos divididos em grupo G1 (baixa e média escolaridade) e G2 (alta escolaridade). O estado cognitivo foi avaliado por meio do Mini Exame do Estado Mental e a mobilidade funcional por meio dos testes Timed Up and Go, Teste de Sentar e Levantar Cinco Vezes e Teste de Velocidade de Marcha. Para estabelecer a relação entre variáveis foi utilizada a correlação de Pearson em ambos os grupos, sendo considerada estatisticamente significante quando p<0,05. Resultados: A composição da amostra foi de 9 homens (33,3%) e 18 mulheres (66,6%) com idade 71,29 ± 6,84 anos, 22 (81,4%) possuíam baixa e média escolaridade e 5 (18,5%) alta escolaridade. A análise estatística não revelou correlação significante entre variáveis. Conclusão: Não foi encontrada correlação entre mobilidade funcional e estado cognitivo, atribui-se esse resultado ao fato que a população estudada possuía um bom nível de escolaridade não apresentando grandes alterações na mobilidade funcional.