
TRABALHO PRISIONAL E REMIÇÃO FICTA
Author(s) -
Flávia Chaves Nascimento Brandão Penna
Publication year - 2019
Publication title -
delictae
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2526-5644
pISSN - 2526-5180
DOI - 10.24861/2526-5180.v4i6.95
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
A pessoa encarcerada vê-se submetida a diversas limitações, impostas pela sentença condenatória, às quais deve-se submeter, pois que legalmente previstas pelo Estado sancionador. Entretanto, no Estado de Direito brasileiro, necessário que se resguardem os demais direitos, não atingidos pela pena. Um destes é o direito ao trabalho, garantido pela Constituição, Tratados Internacionais e pela Lei de Execução Penal. A questão posta em estudo possui significativa relevância, diante da frequente inexistência de oferta de trabalho aos presos, o que lhes impede de gozar deste direito, bem como de benefícios dele advindos, como é o caso da remição da pena. Diante desta situação, verifica-se, neste breve artigo, a possibilidade de concessão da chamada “remição ficta”, que reduz o tempo de cumprimento da pena privativa de liberdade, independentemente do exercício efetivo do trabalho, quando o ócio se dá por culpa do Estado.