
A arte de perder: os silenciamentos do Mal de Alzheimer na maturidade feminina protagonista em Para Sempre Alice
Author(s) -
Nayara Helou Chubaci Güércio
Publication year - 2016
Publication title -
comunicologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1981-2132
DOI - 10.24860/comunicologia.v9i2.7612
Subject(s) - humanities , art , alice (programming language) , art history
O cinema auxilia na formação e difusão de interpretações e significados, que podem, potencialmente, se transformar em novas práticas de reflexão ou de comportamento. Com o objetivo de traçar um paralelo entre os estudos de cinema, das maturidades, de gênero e do Mal de Alzheimer, definimos como objeto de nossa pesquisa o filme Para Sempre Alice (2014). Utilizamos duas das análises fílmicas propostas por Manuela Penaria (2009) como método de trabalho, a saber: textual/estrutural e poética. Selecionamos três categorias de análise: (1) as percepções que se têm do paciente de Alzheimer (2) a deterioração do enfermo e os efeitos na família e; (3) as perdas de autonomia vividas por Alice. O uso da tecnologia é um dos grandes diferenciais do filme com relação a outros que tratam do mesmo tema. Para Sempre Alice tornou-se uma obra importante para as representações do Mal de Alzheimer no cinema.