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Atropelamento de animais silvestres na Rodovia Federal BR-116, trecho administrado pela Concessionária Autopista Planalto Sul
Author(s) -
César Moreira Paes,
Maristela Povaluk
Publication year - 2013
Publication title -
saúde e meio ambiente
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2316-347X
DOI - 10.24302/sma.v1i2.285
Subject(s) - humanities , geography , forestry , art
As rodovias causam diversos impactos ao meio ambiente, entre os quais a mortalidade de animais silvestres causados por atropelamentos, que podem causar redução significativa da fauna brasileira. A pesquisa teve como objetivo verificar a incidência de animais silvestres atropelados em um trecho de 412 km da BR-116, entre Curitiba e a divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, administrado pela Concessionária Autopista Planalto Sul, durante o período de setembro de 2008 até junho de 2009. No total foram registrados 195 animais mortos de 24 espécies, sendo 151 mamíferos (78%), 8 aves (4%), 6 répteis (3%) e 30 animais não identificados (15%). As espécies que apresentaram as maiores freqüências de atropelamentos foram 59 Gambás (Didelphis spp) espécies mais afetadas no trecho pesquisado, seguida por 25 Ouriços (Coendou spp). Neste período foi registrado a morte de três espécies ameaçadas de extinção: 1 Bugio (Alouatta guariba) e 2 Lontras (Lutra longicaudis). Durante os dez meses de monitoramento foi verificado que o Km 164/PR teve 7 animais atropelados sendo considerado um ponto crítico. Como medidas metigadoras para este local são sugeridas a implantação de redutores de velocidade, placas de advertência, bem como estruturas destinadas à travessia de animais, como túneis, pontes ou cercas direcionadoras. Outra forma indicada para reduzir a incidência de atropelamentos nas rodovias seria adotar campanhas educativas para conscientizar os motoristas.

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