z-logo
open-access-imgOpen Access
O sistema alexandrino e o sistema epicurista na filosofia da história do jovem Marx
Author(s) -
Júlia Lemos Vieira
Publication year - 2017
Publication title -
classica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-6436
pISSN - 0103-4316
DOI - 10.24277/classica.v30i1.359
Subject(s) - philosophy , hegelianism , humanities , epistemology
Nos Cadernos preparatórios de sua Tese de Doutorado intitulada Diferença entre as filosofias de Demócrito e Epicuro, esboçados em 1839, Marx se contrapôs a um conteúdo teológico em Hegel através de uma crítica à tendência tradicional da filosofia em teologizar-se dada numa revisão do ocaso da filosofia grega em dois sistemas opostos. O primeiro teria sido o misticismo da filosofia alexandrina; o segundo, o atomismo epicurista que desenvolveu uma dialética peculiar. Sugerindo uma filosofia da história alternativa à de Hegel, Marx pretendia indicar que a democracia não sofreu ocaso na Grécia por conta do desenvolvimento da razão genuinamente filosófica, e sim por conta da vitória da razão filosófica tergiversada em teologia. Era preciso, neste sentido, resgatar a filosofia do sistema epicurista.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here