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Por que Penélope menciona Helena? Relendo Odisseia, XXIII, 209-230
Author(s) -
André Malta
Publication year - 2016
Publication title -
classica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-6436
pISSN - 0103-4316
DOI - 10.24277/classica.v29i1.413
Subject(s) - humanities , philosophy , art
Que grau de complexidade podemos atribuir à caracterização de Penélope na Odisseia? Em que medida essa complexidade decorre da apresentação de uma figura cujas ações valorosas combinam-se com a insinuação de intenções dúbias? Este artigo dá continuidade ao que foi exposto em outro texto, “Penélope e a arte da indecisão na Odisseia”, no qual busquei, muito sinoticamente, abordar a atuação da esposa de Odisseu do canto I ao XXI. Aqui, abordo exclusivamente o canto XXIII, onde ocorre sua última, e talvez mais memorável, participação. Na minha leitura, a menção que Penélope faz aí a Helena, em sua conversa com Odisseu, ativa as mesmas camadas contraditórias vistas em passos anteriores, responsáveis pela riqueza de seu caráter. 

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