
Morfologia externa de Miconia prasina (Sw.) DC. em estádio inicial de desenvolvimento
Author(s) -
Bárbara Jossany Gomes de Santana,
Joselane Príscila Gomes da Silva,
Luíz Carlos Marangon
Publication year - 2021
Publication title -
journal of environmental analysis and progress
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-815X
DOI - 10.24221/jeap.6.4.2021.3679.310-316
Subject(s) - horticulture , biology , forestry , geography
Estudos relacionados à morfologia externa de plântulas subsidiam diferentes áreas do conhecimento, destacando aqueles sobre regeneração e sucessão natural, por auxiliar na identificação das espécies. O estudo objetivou descrever a morfologia externa de Miconia prasina (Sw.) DC., em estádio inicial de desenvolvimento. Os frutos foram coletados em um remanescente de Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas. O material retirado dos coletores foi levado para o Laboratório de Análise de Sementes Florestais (LASF), no Departamento de Ciência Florestal (DCFL) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Para a descrição das plântulas, as sementes foram semeadas em caixa gerbox, utilizando papel toalha como substrato. Após a germinação das sementes e crescimento inicial das plântulas, estas foram transplantadas para recipientes de polietileno contendo solo comum e vermiculita. Em seguida, foram levadas para casa de vegetação no viveiro florestal-DCFL/UFRPE onde foram regadas, manualmente, e observado, diariamente, o desenvolvimento das plântulas, descrevendo todas as características da morfologia externa. A germinação iniciou no 17º dia após a semeadura, com a emissão da radícula. O início da emissão dos cotilédones deu-se no 19º dia, com tegumento ainda persistente no ápice. No 25º dia houve a exposição total dos cotilédones, foliáceos, de coloração verde. Desta forma, a germinação foi classificada como epígea fanerocotiledonar. Os primeiros eófilos surgiram 35 dias após a semeadura, apresentando-se simples, pubescentes, bordo liso, peciolados e com filotaxia oposta. A espécie expressou características semelhantes ao indivíduo adulto, porém com um leve polimorfismo, o que impossibilitou a identificação até o estádio de plântula.