
Adubação verde contribuindo para ciclagem de nutrientes em ambientes irrigados no semiárido brasileiro
Author(s) -
S. da S. Brandão,
Alessandra Monteiro Salviano,
Nelci Olszevski,
V. Giongo
Publication year - 2017
Publication title -
journal of environmental analysis and progress
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-815X
DOI - 10.24221/jeap.2.4.2017.1499.519-525
Subject(s) - physics , horticulture , nutrient , chemistry , environmental science , biology , organic chemistry
A adução verde, por meio da semeadura simultânea de diferentes espécies, pode ser uma estratégia para mitigar o impacto ambiental devido uso de fertilizantes em ambientes irrigados no Semiárido brasileiro. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de fitomassa seca e o acúmulo de nutrientes da parte aérea de dois tipos de coquetéis vegetais e da vegetação espontânea cultivados nas entrelinhas de um pomar de mangueira, em dois sistemas de manejo do solo, durante cinco ciclos de produção. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos dispostos em esquema de parcelas subdivididas. As parcelas foram constituídas por 2 sistemas de manejo (com e sem revolvimento do solo), e as subparcelas por 3 tipos de adubação verde: coquetel vegetal 1 (CV1); coquetel vegetal 2 (CV2) e vegetação espontânea (VE). Foram avaliados a fitomassa seca, teores e acúmulos de N, P, K, Ca, Mg e S. Os coquetéis vegetais cultivados, independentes da sua composição, produziram maiores quantidades de fitomassa seca em relação à vegetação espontânea e, consequentemente, acumularam maiores quantidades de nutrientes. Os teores médios de N e P foram menores na fitomassa da vegetação espontânea e no coquetel vegetal com predominância de gramíneas e oleaginosas, respectivamente, quando se utilizou a prática de incorporação dos resíduos vegetais. Os teores de Ca foram superiores na fitomassa do coquetel vegetal com predomínio de gramíneas e oleaginosas (CV2); e de Mg no coquetel com predomínio de leguminosas (CV1) e na vegetação espontânea (VE).