
Características agronômicas e sensibilidade ao rachamento de bagas de uvas sem sementes
Author(s) -
Leide Dayane da Silva Oliveira,
Magna Soelma Beserra de Moura,
P. C. de S. Leão,
Thieres George Freire da Silva,
Luciana Sandra Bastos de Souza
Publication year - 2017
Publication title -
journal of environmental analysis and progress
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-815X
DOI - 10.24221/jeap.2.3.2017.1451.274-282
Subject(s) - horticulture , biology
As variedades de uvas sem sementes apresentam maior dificuldades de adaptação às condições tropicais do semiárido nordestino, exibindo produções reduzidas e irregulares, resultado de sua baixa fertilidade de gemas, desgrane elevado e suscetibilidade à rachadura de bagas. O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos relacionados à susceptibilidade ao rachamento e podridão de bagas e características agronômicas de uvas sem sementes sob as condições do Submédio do Vale São Francisco. Para isso, o experimento foi conduzido no Campo Experimental de Bebedouro na Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE. Foram avaliadas cinco variedades ao longo de dois ciclos de produção, correspondendo aos anos de 2013 e 2014. Utilizaram-se as variedades Adona, BRS Clara, BRS Maria Bonita, Arizul e Thompson Seedless, nas quais foram determinadas as seguintes variáveis: produção (Kg planta-1), número de cachos, massa do cacho (g); teor de sólidos solúveis (oBrix) e acidez titulável (g de ácido tartárico 100mL-1); bagas rachadas (%) e bagas podres (%). Os resultados mostraram que tanto o percentual de rachamento quanto o de podridão apontaram para as variedades BRS Clara e Adona como as mais tolerantes e a variedade Thompson Seedless como a mais suscetível. A maior produção por planta foi obtida no Ciclo 2 para a variedade BRS Clara (20,63 Kg planta-1), seguida da Adona (17,52 Kg planta-1. Assim, as variedades BRS clara e Adona destacaram-se com melhores características de qualidade e maior tolerância à rachadura e podridões de bagas, apresentando potencial para produção de duas safras ao ano no Submédio do Vale São Francisco.