
Prevalência de infecções urinárias e do trato genital em gestantes atendidas em Unidades Básicas de Saúde
Author(s) -
Carla Cristian Santos,
Heloise Skiavine Madeira,
Claudinei Mesquita da Silva,
Jorge Juarez Vieira Teixeira,
Leyde Daiane de Peder
Publication year - 2019
Publication title -
revista de ciências médicas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-0897
pISSN - 1415-5796
DOI - 10.24220/2318-0897v27n3a4115
Subject(s) - medicine , gynecology , sex organ , biology , genetics
ObjetivoEsta pesquisa teve por objetivo determinar a prevalência de fatores associados às infecções do trato urinário e genital em mulheres em período gestacional.MétodosTrata-se de pesquisa epidemiológica de caráter descritivo com abordagem quantitativa, realizada por meio da coleta de dados em prontuários de gestantes atendidas em nove Unidades Básicas de Saúde distribuídas em Cascavel, Paraná, entre janeiro e dezembro de 2015. Foram consideradas as gestantes com diagnóstico positivo para qualquer doença que acometa os tratos genital e urinário. Foram coletadas dos prontuários informações sociodemográficas, comportamentais, clínicas e resultados laboratoriais. Para as análises estatísticas foi utilizado o método de Qui-Quadrado.ResultadosForam analisados 798 prontuários, observando-se uma positividade de 33,08% (264 casos) com infecções do trato urinário, genital ou ambos. Destas pacientes, 125 (15,66%) apresentaram episódios de infecções do trato urinário, 115 (14,41%) foram acometidas por algum tipo de infecção genital e 24 (3,01%) estavam coinfectadas. Verificou-se diferença estatística em relação ao número de pacientes que apresentaram sinais e sintomas característicos para infecções do trato urinário (<0,001), infecção genital (<0,001) e para casos anteriores de infecções do trato urinário (<0,001). A maioria das infecções do trato genital deu-se por Gardnerella vaginalis (43/37,39%) e Candida sp. 34/29,57%). ConclusãoOs resultados indicam altas prevalências de infecções do trato urinário e infecção genital, considerando que, em gestantes, as consequências para o bebê podem ser graves, o que torna o diagnóstico dessas doenças de suma importância na determinação de medidas preventivas. Sendo assim, a investigação, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado auxiliam no controle de infecções e problemas congênitos.