
A evolução dos estudos em Fonética e Fonologia e o ensino de pronúncia em língua inglesa
Author(s) -
Maria Lúcia de Castro Gomes
Publication year - 2021
Publication title -
laborhistórico
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2359-6910
DOI - 10.24206/lh.v7i2.39955
Subject(s) - philosophy , humanities
Considerando os estudos em Fonética e Fonologia ao longo da história, este trabalho pretende levantar uma discussão sobre a influência desses estudos no ensino de pronúncia da língua inglesa. Como ponto de partida, a Fonética e a Fonologia tornaram-se disciplinas distintas pelo Círculo Linguístico de Praga (1928-1939) e desde então se apresentam com status e relacionamentos diversos nas diferentes correntes teóricas, porém questiona-se se os avanços nos estudos são direcionados para o ensino (JONES, 2008; GOMES, 2010; EULER, 2014). Em paralelo, com a publicação do livro The Phonology of English as an International Language (JENKINS, 2000), o status do Inglês como uma Língua Franca (ILF) traz novos desafios para o ensino de inglês – inteligibilidade, prioridades para o ensino, modelos nativos ou não nativos são questões com as quais nos deparamos. Mais recentemente, Jenkins apresentou a necessidade de reteorização do ILF no que diz respeito à sua natureza essencialmente multilíngue (JENKINS, 2015), adotando o conceito de linguagem como um Sistema Adaptativo Complexo (CAS). Em vista desses dois cenários, na Linguística os estudos em Fonética e Fonologia, e na Linguística Aplicada os estudos em ILF e o conceito de língua como um SAC (LARSEN-FREEMAN, 2015), a pergunta norteadora deste trabalho é: a evolução dos estudos em Fonética e Fonologia e as mudanças no status da língua inglesa têm contribuido para alguma alteração no ensino de pronúncia? A discussão se dará a partir de um levantamento de livros voltados ao ensino de pronúncia.