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Amostras históricas do português escrito nos séculos XIX e XX: orientações metodológicas
Author(s) -
Márcia Cristina de Brito Rumeu,
Ana Luísa Póvoa de Souza,
Erenildo Queiroz de Souza,
Igor dos Reis Alcântara,
Gabriela Vilela Souza Martins,
Juliana Sander Diniz,
Marco Aurélio Rocha Santos,
Natália Figueiredo Silva,
Natália Gontijo Alves,
Nayara Domingues Cardoso,
Raíssa Santos Figueiredo
Publication year - 2019
Publication title -
laborhistórico
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2359-6910
DOI - 10.24206/lh.v5i2.24452
Subject(s) - humanities , art , philosophy
O objetivo deste artigo é apresentar o atual estágio do processo de constituição de corporahistóricos para o estudo da língua portuguesa em terras mineiras no decorrer dos séculos XIX e XX. Com base na produção de conservadoras edições de documentos pessoais e oficiais, à luz das orientações teórico-metodológicas de Bergs (2005); Conde Silvestre (2007); Hernández-Campoy e Conde Silvestre (2012), buscamosexpor algumas evidências de edições de atas, estatutos confrariais,receitas culináriasecartas pessoaisproduzidas por mineiros entre os séculos XIX e XX.A proposta é a de apresentar amostras históricas representativas dos acervos históricos de Minas Gerais até o momento levantadas e estudadas no âmbito da FALE/UFMG,tendo em vista, por exemplo, o fato de as cartas mais íntimas (familiares e amorosas) mostrarem-se preferencialmente mais transparentes em relação à explicitação de traços linguísticos da norma de uso (CUNHA, 1985) do PB, cf. discutido por Rumeu (2013).Em contrapartida, nas atasdo IHGMG e nos estatutos confrariais, prevemos a expressão não só da escrita culta mineira cujo contexto de escritura é de elevado grau de formalismo, mas também de pistas do contexto histórico-social. Acreditamos, pois, em conformidade com Lobo (2001), que conservadoras edições de manuscritos históricos (oficiais ou não-oficiais) correspondam aos desejos do linguista-pesquisador ávido por fontes fidedignas ao estudo da estruturação da pluralidade de normasdo português brasileiro, cf. Callou, Barbosa e Lopes (2006).

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