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Condições do trabalho docente: uma análise da carreira na rede municipal de ensino de São Paulo
Author(s) -
Lisete Regina Arelaro,
Márcia Aparecida Jacomini,
Nilson De Souza,
Kátia Gonçalves dos Santos
Publication year - 2019
Publication title -
revista brasileira de estudos pedagógicos
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-6681
pISSN - 0034-7183
DOI - 10.24109/2176-6681.rbep.95i239.3003
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
A partir dos anos de 1990, Estados e municípios passaram a elaborar ou adequar os planos de carreira, cargos e salários dos profissionais do magistério em face das novas legislações: Constituição Federal de 1988, Emenda Constitucional nº 14 de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e, mais recentemente, Resolução do CNE/CEB nº 2/2009, Parecer CNE/CEB nº 9/2009 e Lei nº 11.738/2008 (Lei do Piso). Considerando essa nova legislação, neste texto são analisadas as formas de ingresso, a composição da jornada de trabalho, a progressão na carreira e a composição da remuneração, com base na Lei nº 14.660/2007, que trata do plano de carreira dos profissionais do ensino da rede municipal de São Paulo. Verificou-se que em torno de 90% dos professores são efetivos; que há várias jornadas de trabalho, das quais numa delas 1/3 das horas é destinado a atividades extraclasse e o professor pode trabalhar até 70 horas semanais. A progressão funcional está baseada em títulos e tempo de serviço, embora a avaliação de desempenho esteja prevista na Lei. Apesar de o piso salarial ser superior ao piso nacional, por ser a cidade mais rica e com um dos maiores custos de vida do País, não se trata de uma remuneração que se destaca como exemplo de valorização do magistério.

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