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The secret adventures of order: globalization, education and transformative social justice learning
Author(s) -
Carlos Alberto Torres
Publication year - 2019
Publication title -
revista brasileira de estudos pedagógicos
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-6681
pISSN - 0034-7183
DOI - 10.24109/2176-6681.rbep.94i238.354
Subject(s) - humanities , accountability , transformative learning , order (exchange) , political science , sociology , philosophy , economics , pedagogy , law , finance
Existem diversas definições de globalização ou, talvez mais precisamente, pode-se dizer que há muitas globalizações. Ao discutir as quatro faces da globalização – globalização por cima, globalização por baixo, globalização dos direitos humanos e a globalização da guerra contra o terrorismo, – e seus impactos na educação e na aprendizagem, este artigo propõe uma análise da globalização neoliberal e de como reformas baseadas em competição afetaram a política educacional nos Estados Unidos desde o jardim de infância ao ensino médio, e no ensino superior. Essas reformas são caracterizadas por esforços em se criar padrões de desempenho mensuráveis a partir de extensivos testes padronizados (o movimento por novos padrões e “accountability”); pela introdução de novos métodos de ensino e aprendizagem, que trazem a expectativa de um melhor desempenho a um baixo custo (por exemplo, a universalização de livros didáticos); e por melhoras na seleção e no treinamento de professores. Reformas baseadas em competição no ensino superior tendem a adotar uma orientação vocacional e a refletir o ponto de vista de que faculdades e universidades existem largamente para servir ao bem-estar econômico de uma sociedade. A privatização é o esforço final principal por reforma ligado à globalização neoliberal e, talvez, o mais dominante. Como alternativa, o artigo proporciona introspecções às possibilidades de se empregar o conceito de marginalidade como um construto central para um modelo de aprendizagem para a transformação e justiça social. Ao seguir a inspiração de Paulo Freire, defendo que a aprendizagem para a transformação e justiça social seja uma prática social, política e pedagógica que ocorrerá quando as pessoas alcançarem um entendimento mais profundo, rico, com mais texturas e nuances de si próprias e de seu mundo.

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