
C. S. Peirce and Josiah Royce: Understanding, self-understanding, and self-misunderstanding
Author(s) -
Vincent Colapietro
Publication year - 2020
Publication title -
cognitio
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2316-5278
pISSN - 1518-7187
DOI - 10.23925/2316-5278.2019v20i2p259-285
Subject(s) - philosophy , meaning (existential) , humanities , epistemology
No âmago deste artigo há uma comparação entre a investigação sobre o entendimento de Peirce o relato de interpretação de Royce. Estrutura-se por uma consideração do desentendimento de si (uma consideração desenvolvida em referência a Peirce) e, ligada a esta discussão do desentendimento de si, uma consideração sobre o próprio entendimento. Para Peirce, em razão de sua abordagem da investigação e Royce em sua meta-interpretação (i.e., sua interpretação do significado e da função da própria interpretação) alguma forma de entendimento está em jogo. Por exemplo, a tarefa do investigador científico é inacabada se ela para na descoberta de fatos nus (simplesmente que algo é verdadeiramente o caso – um corpo tal como uma pedra pequena sustentada no alto por uma pessoa cairá no solo se a pessoa soltá-la). Enquanto para ambos os pensadores, as ciências não um corpo de conhecimento seguro, mas uma forma de investigação contínua, ela visa principalmente o entendimento. Tanto Peirce quanto Royce estão animados por um compromisso com a inteligibilidade do cosmos em sua varredura plena e nos mínimos detalhes. A abordagem de Peirce sobre a investigação e a concepção de interpretação de Royce são esforços para detalhar como os atores humanos tornam cada vez mais profunda e amplamente inteligível o mundo de sua experiência. Muito pode ser aprendido comparando-os a este respeito.