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The Reemergence of Schiller in Peirce’s Reminiscences of the Æsthetic Letters: A Critical Addendum to D. Dilworth’s Account of the Provenance of Peirce’s Categories in Schiller
Author(s) -
Alessandro Topa
Publication year - 2018
Publication title -
cognitio
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2316-5278
pISSN - 1518-7187
DOI - 10.23925/2316-5278.2017v18i2p326-343
Subject(s) - philosophy , humanities
A determinação da profundidade e âmbito da influência que as Cartas Estéticas de Schiller exerceu sobre a filosofia de Peirce revelou-se como uma desafiadora tarefa interpretativa. Tanto o entendimento de sua necessidade quanto a consciência de suas dificuldades apenas surgiram gradativamente na obra de gerações de estudiosos. O objetivo deste trabalho é delinear a situação hermeneutica atual em relação à ‘questão-Schiller-Peirce’ (Seção I) e executar a sub-tarefa de interpretar um grupo de passagens que, até agora, não receberam a atenção e o rigor filológico que merecem: as recordações de Peirce (1902-1913) de seu estudo juvenil das Cartas. Como constituem nossa única garantia da premissa de que o pensamento de Schiller – além de servir como acesso a Kant, em torno de 1855 – teve algum significado para Peirce, as recordações são documentadas o mais plenamente possível (Seção II), a fim de situar o ressurgimento de Schiller no pensamento de Peirce no contexto dos desafios teoréticos enfrentados por Peirce, em vista da reconcepção coenoscópica das ciências filosóficas que ocorreram entre 1900 e 1903 (Seção III). Esta contextualização arquitetônica das recordações corresponde aos resultados de nossa análise da juvelinia obtida em um trabalho conjunto. A essência categoriológica das Cartas, em torno da qual Schiller constrói uma lógica tripartida de processos psíquicos, agiu como um catalizador para a análise de Peirce das deficiências da categoriologia de Kant e, assim, fundamentou sua concepção (conotação) e uso (aplicação extensa ao objeto-domínios) das categorias como constituintes meramente formais – verdadeiramente universais, estritamente ordenados, essencialmente modais – de fenomenalidade, normatividade e processualidade histórica, i.e., como os elementos constitutivos e dimensões arquitetônicas da semiose de uma inteligência, capaz de aprender através da experiência.

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