Opressão da crença popular sobre possessão demoníaca e a visão médico-higienista do século XIX.

Esse artigo pretende tecer considerações sócio -filosóficas de como a medicina do séc. XIX encarava o fenômeno antropológico da possessão demoníaca. O recorte será a possessão entre os pentecostais tradicionais e de como a medicina evoluiu e hoje já tem uma compreensão um pouco diferente do que era. Na medicina do século XIX o fenômeno da possessão era visto como uma patologia mas estava diagnosticada através de uma visão cientificista e positivista, porém ela não passa de uma manifestação cultural. Medicalizar e patologizar uma expressão cultural demonstra uma falta de empatia a cultura, ainda hoje há indícios de tal pratica.