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Evolução linguística e cognitiva de crianças com transtorno de linguagem após intervenção com o uso do método PECS
Author(s) -
Kelly da Silva,
Carolina Bernardi de Novaes,
Raphaela Barroso Guedes-Granzotti,
Marisa Tomoe Hebihara Fukuda,
Patrícia Aparecida Zuanetti
Publication year - 2021
Publication title -
distúrbios da comunicação
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-2724
pISSN - 0102-762X
DOI - 10.23925/2176-2724.2021v33i1p141-152
Subject(s) - psychology , humanities , philosophy
Introdução: Crianças com graves comprometimentos na comunicação podem se beneficiar da Comunicação Suplementar e Aumentativa para possibilitar a interação social e consequentemente o desenvolvimento cognitivo e linguístico. Objetivo: Comparar o desempenho linguístico e cognitivo de crianças com transtornos de linguagem pré e pós terapia utilizando como modelo de intervenção a comunicação por troca de figuras PECS. Método: Estudo retrospectivo, transversal híbrido por análise de prontuário de seis crianças com diagnóstico de grave transtorno de linguagem e idades entre quatro e nove anos. Todos os participantes foram atendidos semanalmente, por um período de quatro meses para implementação do protocolo PECS. Para avaliação foram utilizados o Protocolo de Observação Comportamental e o subitem avaliação da linguagem receptiva do Teste de Avaliação do Desenvolvimento da Linguagem. Resultados: Em relação às habilidades dialógicas quatro crianças apresentaram melhor desempenho após o uso do PECS, sendo que uma já se encontrava no nível máximo avaliado neste item, antes da intervenção. Houve melhora nas funções comunicativas e nos meios de comunicação em quatro crianças. Observou-se desenvolvimento do simbolismo e na imitação gestual em duas crianças e na imitação sonora em quatro crianças. Conclusão: Observa-se que uso da Comunicação Suplementar e Aumentativa por troca de figuras PECS, mesmo por um curto período, auxiliou no desenvolvimento de habilidades comunicativas, na capacidade de imitação gestual/sonora e na compreensão verbal. Intercorrências podem influenciar diretamente a evolução comunicativa dos pacientes, por exemplo, aderência familiar ao tratamento ou prejuízo cognitivo severo.

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