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Ocorrência e caracterização da tontura em idosos atendidos em uma Estratégia Saúde da Família (ESF)
Author(s) -
Joyce Fabieli de Andrade,
Cristiana Magni,
Juliana De Conto,
Leslie Palma Gorski
Publication year - 2020
Publication title -
distúrbios da comunicação
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-2724
pISSN - 0102-762X
DOI - 10.23925/2176-2724.2020v32i4p669-677
Subject(s) - medicine , gerontology
Introdução: A tontura é vista como um dos sintomas mais comuns na população em geral, ocorrendo com maior incidência na população idosa que frequentemente apresenta distúrbios do equilíbrio e comprometimento do sistema vestibular. A caracterização de um grupo de idosos da região centro sul do estado do Paraná com relação à ocorrência de tontura tem sua importância a fim de viabilizar a promoção de ações que visem um cuidado ampliado a esta população por parte da Atenção Básica. Objetivo: caracterizar as relações da queixa de tontura, sua autopercepção dos efeitos incapacitantes, o auto relato de uso de medicamentos e ocorrência de quedas em idosos atendidos por uma equipe de Estratégia Saúde da Família. Método: Setenta e cinco idosos de ambos os sexos foram questionados sobre presença de tontura; os que a referiram, foram submetidos ao Dizziness Handicap Inventory (DHI) na versão brasileira e a um questionário para caracterização do sintoma. Resultados: Dos 75 idosos questionados, 42 (56,00%) relataram queixa de tontura, a média etária foi de 67,61±5,68 anos (média ± desvio padrão), sendo 25 (59,52%) do sexo feminino e 17 (40,48%) do masculino. O escore total médio do DHI foi de 12,52±6,80 pontos no domínio físico, de 11,90±7,93 pontos no domínio funcional, 9,33±8,25 pontos no domínio emocional e 33,67±21,05 pontos no domínio total. Conclusão: A tontura, caracterizada por impacto moderado, de tipo não rotatória, de persistência superior a 12 meses e associada com uso de polifármacos, foi um sintoma frequente na população idosa deste estudo, sobretudo no sexo feminino. A auto percepção de qualidade de vida indicou diminuição no domínio físico impactando negativamente nas atividades cotidianas.

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