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Aspectos funcionais e epidemiológicos da deglutição na laringectomia supratraqueal extendida com traqueohiodoepiglotopexia
Author(s) -
Guilherme Maia Zica,
Andressa Silva de Freitas,
Werlany Frois Maia Lopes,
Bárbara Luiza Marinho da Silva,
Fernanda Gonzalez Rocha Souza,
Emilson Q. Freitas,
Izabella Costa Santos,
Fernando Luiz Dias,
Manuel Moreira
Publication year - 2019
Publication title -
distúrbios da comunicação
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-2724
pISSN - 0102-762X
DOI - 10.23925/2176-2724.2019v31i1p87-94
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: A laringectomia parcial supratraqueal (LPST) é uma alternativa atual de intervenção cirúrgica, indicada para o tratamento de tumor laríngeo intermediário / avançado. Quando sua ressecção é mais ampla do que previsto, acrescentamos à nomenclatura o termo “extendida”. Sua reconstrução é feita por uma traqueohioidoepiglotopexia (THEP). As principais complicações conhecidas deste procedimento estão relacionadas à deglutição e respiração. Objetivo: Caracterizar a população selecionada e avaliar aspectos funcionais da deglutição na LPST extendida em reconstrução THEP. Método: Estudo observacional de corte transversal de pacientes de ambos os sexos com neoplasia de laringe submetidos à LPST extendida THEP de um hospital oncológico entre 1995 a 2017. Realizou-se estudo de prontuário, consulta ao sistema cirúrgico, videofluoroscopia da deglutição e aplicação da escala National Outcomes Measurement System da American Speech-Language Hearing Association (ASHA NOMS). Resultados: 10 homens, idade entre 52 e 83 anos (mediana 69), 80% tabagistas e etilistas ao diagnóstico; T2 [70%], T3 [30%]. Resultados da videofluoroscopia da deglutição: 100% de estase em base da língua, 80% em valécula, aritenóide(s) e recessos piriformes, 40% em esfíncter esofágico superior e 30% em parede posterior da faringe; 30% apresentou aspiração. Todos apresentaram alimentação e hidratação exclusiva por via oral. Conclusão: Indivíduos homens, majoritariamente idosos, etilistas e tabagistas com estadiamentos intermediários e avançados. Todos possuíam capacidade de nutrição e hidratação sem vias alternativas de alimentação. A função de deglutição foi satisfatoriamente restaurada com atendimento fonoaudiológico especializado em todos os momentos do tratamento. Os pacientes com mais de nove meses de cirurgia apresentaram melhores resultados funcionais.

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