
Não há quarentena para fake news
Author(s) -
Francisco Aquinei Timóteo Queirós,
Francielle Maria Modesto Mendes
Publication year - 2020
Publication title -
tríade
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2318-5694
DOI - 10.22484/2318-5694.2020v8n18p243-265
Subject(s) - philosophy , humanities , art
O objetivo do artigo é estudar sobre a importância da apuração e checagem jornalística para o combate a desinformação durante a pandemia do coronavírus e contribuir com a discussão sobre fake news a partir do estudo de cinco peças de desinformação que circularam no Brasil em março de 2020. As peças estudadas foram escolhidas a partir da leitura da reportagem Epidemia de Fake News, noticiada na Agência Pública, pois essas foram consideradas receitas milagrosas ou teorias da conspiração de grande circulação nas redes sociais. Os sites de checagem consultados para verificação desse material foram Fato ou Fake (G1), Aos Fatos (Agência de checagem), Lupa (Folha de S. Paulo). Diante disso, o corpus de análise se organiza no estudo das seguintes peças: 1) o coronavírus foi criado em laboratório pela China para obter ganhos econômicos, 2) o vírus fica de 3 a 4 dias na garganta e pode ser eliminado com água e chá quente, 3) Cuba desenvolveu uma vacina, 4) o vírus é fraco e não resiste ao calor, e por fim, 5) Nostradamus previu o surto de coronavírus em 1555. O referencial bibliográfico se baseia nos estudos de Bill Kovach e Tom Rosenstiel (2004), Jean Charron e Jean de Bonville (2016), Mar Fontcuberta (2006), entre outros.