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Qual o lugar da diferença numa escola sem partido?
Author(s) -
Fernanda Moura,
Cinthia Monteiro de Araújo
Publication year - 2018
Publication title -
quaestio
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-5796
pISSN - 1518-2886
DOI - 10.22483/2177-5796.2018v20n3p617-635
Subject(s) - humanities , political science , sociology , art
Este artigo tem por objetivo analisar as concepções sobre as relações entre escola e diferenças veiculadas pelo Movimento Escola Sem Partido. Para isso, examinamos o conteúdo de dois dos PLs que restringem a autonomia docente em sala de aula: o PL 1411/2015 e o PL 867/2015; uma fala do coordenador do Movimento Escola Sem Partido, Miguel Nagib, na audiência pública do PL 7.180; e três textos contidos no Blog De olho no livro Didático de Orley José da Silva, listado na página inicial do site do Movimento Escola Sem Partido. Entendemos que o tema das diferenças e identidades culturais é objeto privilegiado de elaborações dentro do movimento e que isso é feito em diálogo com a produção acadêmica sobre o tema. Esse diálogo, no entanto, acontece de maneira enviesada e em direta contradição com a produção científica sobre o assunto. Ao questionarmos o lugar da diferença na escola a partir de uma perspectiva conceitual que dá centralidade à dimensão cultural dos currículos, percebemos o Escola Sem Partido como um discurso que busca ser uma política cultural com forte impacto sobre as práticas curriculares.

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