
Arqueologia como metodologia e biopolítica como discurso
Author(s) -
Guilherme Augusto Rezende Lemos
Publication year - 2021
Publication title -
práxis educacional
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2178-2679
pISSN - 1809-0249
DOI - 10.22481/praxisedu.v17i48.8946
Subject(s) - humanities , garcia , philosophy , sociology
Trataremos aqui do itinerário foucaultiano, associado à noção de Biopolítica, política da vida, ou de como a economia política constrói discursos que incidem diretamente sobre o campo da Educação, em itinerários de pesquisa (metodologias?) que se utilizam ou não da ótica foucaultiana. O presente artigo divide-se em três partes, a saber, (1) a arqueologia como “metodologia científica”, (2) itinerários metodológicos como discurso e (3) a biopolítica como produção discursiva. Na primeira parte, estudaremos a noção da arqueologia foucaultiana como método de pesquisa e produção discursiva. Na segunda parte, analisaremos três itinerários de pesquisa a partir de três artigos: Base Nacional Curricular Comum: novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para educação, de Elizabeth Macedo (2014); Reformas curriculares e formação inicial: saberes e profissionalização, de Maria Manuela Alves Garcia (2015); e Os reformadores empresariais da educação e a disputa pelo controle do processo pedagógico na escola, de Luiz Carlos Freitas (2014). Por fim, analisaremos os efeitos da economia política e do mercado, através das noções homo oeconomicus e biopolítica como metodologia de produção dos discursos.