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DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO E MULTILETRAMENTOS:
Author(s) -
Alexandre José Cadilhe
Publication year - 2019
Publication title -
fólio
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-4182
pISSN - 1808-3099
DOI - 10.22481/folio.v2i10.4296
Subject(s) - humanities , philosophy
Neste artigo, temos como objetivo principal construir uma compreensão sobre como professores/as em formação inicial engajam-se em práticas de (multi)letramentos no Instagram, de modo a participar socialmente da divulgação de informações sobre direitos humanos, com o intuito não só de formar o profissional crítico e ético no respeito à diversidade, como preconizado nas Diretrizes para Formação de Professores (BRASIL, 2015), mas também refletir sobre práticas que sejam plausíveis de serem desenvolvidas em salas de aula da Educação Básica. Para isso, articulamos três temas: os Direitos Humanos e sua apropriação pelo Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (BRASIL, 2007); os eventos e práticas de multiletramentos (ROJO, 2012; BARTON & LEE, 2015); e relação destes temas em uma proposta pedagógica desenvolvida por estudantes da Licenciatura em Letras da XXX, que culminou na produção de perfis do Instagramvoltadas a divulgação de informações relativas ao campo dos Direitos Humanos. Como resultado, foram identificadas práticas de letramentos multimodais, multilíngues, além de práticas de entextualização. Implicitamente, são inferidas as práticas de leitura, análise, seleção e avaliação de informações, bem como de produção de texto multimodal para composição das postagens. Estas contaram com textos diversificados: imagens do tipo slide, manchetes de notícias, poemas com fotos, dentre outros. No plano temático, as postagens foram igualmente variadas, privilegiando a noção de diversidade cultural. Questões ligadas a própria concepção de diretos humanos e temáticas sobre gênero e feminismo tiveram preponderância quando pensadas em relação ao tema indígena, por exemplo. Este estudo orienta-se por uma perspectiva de educação transgressora (HOOKS, 2013), onde estudantes e professores são engajados a participação conjunta na aprendizagem.

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