Observatório Antropológico em tempos de pandemia: colheita de flores “cavada à unha” entre as estradas que cruzam a Universidade Federal da Paraíba

Os impactos da covid-19 são evidentes nas mais diferentes esferas das sociedades, ainda que de forma desigual. Para além da corrida científica na busca da cura pela doença e por formas de minimizar seus efeitos, impõem-se desafios de enfrentamento aos afetos e às dificuldades cotidianas. Assim, esta narrativa tem como objetivo partilhar reflexões sobre o chamado para reinvenção, tão comum em tempos de pandemia, tomando como foco a experiência de participação no projeto de Extensão Universitária “Observatório Antropológico: mapeamento e fortalecimento das ações de combate a Covid-19”, vinculado à Universidade Federal da Paraíba. Parte de um olhar de uma sanitarista, recém ingressa no curso de doutorado em Antropologia Social do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da mesma instituição que se encontra com a oportunidade de participar de uma forma coletiva, comunitária e solidária, de reinvenção e resistência acadêmica frente aos desafios que se colocam com a pandemia.