OS PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO E O CUIDADO DE SI DE ALUNOS/KARATECAS: A INSTITUIÇÃO ESCOLAR E O DOJÔ COMO FORMADORES DE SUJEITOS

O presente artigo é resultado de uma pesquisa desenvolvida no mestrado em educação, pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE campus Francisco Beltrão, em que se propôs analisar os processos de subjetivação culminantes em práticas de cuidado de si de sujeitos karatecas que iniciaram a prática nas escolas de tempo integral no município de Francisco Beltrão – PR e deram continuidade à atividade no espaço no dojô de karatê. Além disso, apresenta a entrevista de uma karateca mãe de outra karateca e de um aluno e professor com deficiência visual que descobriu na arte um modo de ressignificar sua existência. O método adotado foi o estudo de caso com enfoque na metodologia pós-estruturalista, principalmente na teoria de Michel Foucault. Como resultado de pesquisa, concluímos que a instituição escolar e o dojô são espaços de conhecimento e formadoras/fabricadoras de sujeitos que, a partir da arte marcial no espaço educacional, possibilitam práticas que contribuem positivamente na vida desses sujeitos, o que possibilita a discussão da educação na pós-modernidade e a questão da formação humana, entendida esta como propulsora de novos modos de vida.