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Os Magistrados e as Monarquias Ibéricas no século XVIII
Author(s) -
Paulo Fillipy de Souza Conti
Publication year - 2019
Publication title -
saeculum
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6725
pISSN - 0104-8929
DOI - 10.22478/ufpb.2317-6725.2019v24n41.46205
Subject(s) - philosophy , humanities
A historiografia brasileira e estrangeira tem dado destaque cada vez maior aos estudos comparativos. E, no que diz respeito aos reinos de Portugal e Castela, as aproximações e diferenças podem avançar pelas mais diversas áreas. O compartilhamento de uma cultura letrada entre os reinos ou a existência de uma cultura letrada propriamente ibérica caracterizam, por exemplo, as leis e agentes de justiça para ambos os contextos. No entanto, ao longo do século XVIII pode-se observar mudanças na relação que tinham os profissionais da justiça com as casas reinantes. Enquanto assistimos em Portugal ao avanço dos magistrados sobre os cargos mais altos do serviço régio, por outro lado, os castelhanos passaram a afastar e diminuir irreversivelmente a nomeação dos chamados "colegiales mayores". O espaço deixado vago pela elite econômica e letrada espanhola foi sendo rapidamente ocupado por outra categoria profissional: os advogados. O que pretendemos oferecer como contribuição para essa discussão historiográfica é uma tentativa de observar esses dois fenômenos em paralelo. Ao fazer apontamentos que vão desde refletir o que aproxima e o que afasta as Coroas de determinadas categorias profissionais até o papel das universidades nesse jogo.

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