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WALTER BENJAMIN E THEODOR W. ADORNO NO PROBLEMA DO MÉTODO
Author(s) -
Renato Silva Melo
Publication year - 2018
Publication title -
saeculum
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.101
H-Index - 8
eISSN - 2317-6725
pISSN - 0104-8929
DOI - 10.22478/ufpb.2317-6725.2018v38n38.36128
Subject(s) - philosophy , humanities
Nosso objetivo é mostrar a operacionalidade do método histórico e dialético de Walter Benjamin. A maneira como esse cientista social analisou a mercadoria e a arte propicia contribuições importantes para situarmos os objetos numa outra forma de expressão da economia na cultura. Discutiremos o método principalmente a partir de duas cartas trocadas entre Benjamin e Adorno. Adorno queria as contribuições de Benjamin para o Instituto, mas para isso lançou mão de um controle rígido sobre os escritos do amigo. Adorno criticou Benjamin em três aspectos principais. O primeiro aspecto se refere ao fato de Benjamim estar apegado em demasia ao arcaico e ao mítico. No segundo aspecto ele era censurado por subestimar na arte autônoma a racionalidade tecnológica. O terceiro ponto era que o crítico considerava uma série de fatos objetivamente histórico-filosóficos como fenômenos subjetivos coletivos. Benjamin defende o seu método, mesmo diante das objeções do amigo. A dialética benjaminiana não tem uma síntese dentro da linha histórica homogênea, mas uma interrupção dentro do contínuo da atualidade. A abordagem dialética, além hegeliana e da marxista, potencializa o texto. A dialética deve ser usada para percebermos os antagonismos e as marchas em conflito na sociedade e não para obscurecer fatos que compõem a realidade.

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