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[ID 54975] ANÁLISE DA UNICIDADE RUGOSCÓPICA EM GÊMEOS MONOZIGÓTICOS PARA FINS DE IDENTIFICAÇÃO HUMANA
Author(s) -
Carolina Lucena Veloso Gusmão,
Larissa Chaves Cardoso Fernandes,
Patrícia Moreira Rabello,
Bianca Marques Santiago,
Maria Izabel Cardosol Bento,
Adriana Conrado de Almeida
Publication year - 2021
Publication title -
revista brasileira de ciências da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6032
pISSN - 1415-2177
DOI - 10.22478/ufpb.2317-6032.2021v25n1.54975
Subject(s) - physics , humanities , philosophy
Objetivo: Avaliar comparativamente rugas palatinas entre irmãos gêmeos monozigóticos (GM) e averiguar o potencial individualizador dessas estruturas. Metodologia: Estudo cego e transversal por meio da coleta de 46 fichas rugoscópicas, incluindo modelos em gesso, de 23 pares de irmãos GM (G1 e G2) escolhidos por conveniência na Cidade de João Pessoa, Paraíba/Brasil. Foi adotada a classificação de Castro-Silva, Silva e Veiga para avaliação quantitativa de rugas; o método Carrea para análise da disposição das estrias e a técnica de Bassauri para apreciação das formas das rugas palatinas. Resultados: 61,0% da amostra foi feminina (média de 23,3 anos). Os GM apresentaram entre 8-14 rugas (G1 = 78,3% e G2 = 69,6%) (p=0,727). Para a disposição das rugas, o Tipo IV (G1 = 78,3% e G2 = 82,7%) foi o mais observado (p=0,333). Quanto à forma, o tipo sinuoso (43,63%) foi o mais expressivo, não sendo verificadas rugas circulares. Entre os pares de GM ocorreu concordância de 65,2% para o número de rugas, 69,5% em relação à disposição, sendo a terceira ruga esquerda a que apresentou maior similaridade de padrão entre os pares. Conclusão: Os GM exibiram de 8-14 rugas, com maior quantidade do Tipo IV e formato sinuoso. Apesar dos GM apresentarem o mesmo DNA, os irmãos não exibiram concordâncias rugoscópicas elevadas entre si, sobretudo em relação aos formatos sulculares, característica que garante a unicidade do método. A rugoscopia palatina, ao apresentar-se diferente para cada irmão GM, demonstra ser uma ferramenta forense eficiente na identificação humana, mesmo para os indivíduos que compartilham a mesma carga genética.

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