
[ID 52257] RELAÇÃO ENTRE O CONSUMO ALIMENTAR HABITUAL DE VITAMINA D E O PESO CORPORAL EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS
Author(s) -
Vittória Regina Rodrigues Jacob Sebadelhe,
Maria de Fátima Larrouthiere Gomes da Cunha,
Jéssica Bernardo de Oliveira,
Flávia Emília Leite de Lima Ferreira,
Aléssio Tony Cavalcanti de Almeida,
Renally Bezerra Wanderley e Lima,
Juliana de França Ferreira Gomes,
Maria da Conceição Rodrigues Gonçalves,
Luiza Sonia Rios Asciutti,
Roberto Teixeira de Lima,
Liana Clébia Soares Lima de Morais,
Ronei Marcos de Moraes,
Maria José de Carvalho Costa
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de ciências da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6032
pISSN - 1415-2177
DOI - 10.22478/ufpb.2317-6032.2020v24n4.52257
Subject(s) - vitamin d and neurology , humanities , psychology , medicine , art , endocrinology
Objetivo: Averiguar a relação entre o consumo alimentar habitual de vitamina D e o peso corporal em diferentes faixas etárias de uma mesma população. Metodologia: Estudo epidemiológico transversal de base populacional, envolvendo 866 indivíduos de um município do Nordeste do Brasil. Foram coletados dados demográficos e recordatórios de 24 horas, além de avaliação antropométrica. A adequação de nutrientes foi estimada ajustando-se a variância intrapessoal da ingestão de nutrientes. Aplicou-se a regressão múltipla entre as variáveis estudadas. Resultados: Na amostra total, 45,27% dos participantes apresentavam sobrepeso ou obesidade. A média de ingestão habitual de vitamina D foi aproximadamente 2µg. Ocorreu uma relação entre o consumo alimentar habitual de vitamina D e o peso corporal na amostra total (t=-2,34; p=0,019), no grupo de adolescentes (t=-2,51; p=0,012) e de adultos (t=-2,75; p=0,006). Para as crianças e os idosos estas relações não foram observadas. Conclusão: A existência de uma relação entre o consumo alimentar habitual de vitamina D e o peso corporal em adolescentes e adultos, no entanto, não foi observada em crianças e idosos, sugerindo que nesses grupos etários, mais vulneráveis, as vias metabólicas da vitamina D que, provavelmente, favorecem a perda de peso, não estão sendo estimuladas ou atuantes, embora, o consumo das crianças tenha sido superior e o dos idosos semelhante aos demais grupos.