
[ID 49279] PARTICIPAÇÃO DO PAI NO CUIDAR DA CRIANÇA COM DOENÇA CRÔNICA
Author(s) -
Alana Dâmaris Lopes de Oliveira,
Francisco de Assis Coutinho Pontes Júnior,
Sandra Maria Cordeiro Rocha de Carvalho,
Isolda Maria Barros Torquato,
Robson da Fonseca Neves,
Moema Teixeira Maia Lemos
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de ciências da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6032
pISSN - 1415-2177
DOI - 10.22478/ufpb.2317-6032.2020v24n3.49279
Subject(s) - humanities , political science , philosophy , psychology
Objetivo: Investigar o nível de participação do pai no cuidado da criança com doença crônica de origem neurológica e/ou genética no tocante às atividades cotidianas e no seu envolvimento em atividades terapêuticas. Metodologia: Pesquisa de campo, de natureza exploratório-descritiva com abordagem quantitativa. O estudo envolveu 30 pais de crianças com paralisia cerebral ou Síndrome de Down, com idade superior a 18 anos. Foi utilizada a análise descritiva e exploratória de dados, testes de associação de qui-quadrado e o teste exato de Fisher, para medir as associações entre as variáveis. Resultados: Verificou-se que 56,67% dos pais ficavam em casa parte do dia e, desse tempo, 46,34% destinavam para ficar com a criança. 79,07% dos pais utilizavam esse tempo para ajudar, assistir TV, passear ou brincar. 66,04% tinham como responsabilidade, no mínimo, duas tarefas com a criança. 43,33% não conseguiam conciliar o emprego com o tratamento do filho. Todos se enxergavam como um bom pai, tendo como justificativa a provisão e a amorosidade (54,76%). Conclusão: A participação do pai foi notória, ainda que tímida, estando na dependência de sua atividade laboral para não deixar faltar o provimento da família, sendo esta última condição o esperado na visão mais tradicional da paternidade. No que se refere à participação no processo de reabilitação do filho, o pai ainda tem uma participação mínima e/ou nenhuma, no entendimento de que o tempo dedicado ao trabalho ainda é o principal motivo que dificulta seu envolvimento de forma efetiva.