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CULTURA MATERIAL DA MANDIQUERA E A PROPOSIÇÃO DO CURRÍCULO CULTURAL NO CONTEXTO ESCOLAR DA AMAZÔNIA BRAGANTINA
Author(s) -
Franciele de Almeida Magalhães,
Rogério Andrade Maciel
Publication year - 2021
Publication title -
revista espaço do currículo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1983-4896
pISSN - 1983-1579
DOI - 10.22478/ufpb.1983-1579.2021v14n2.57622
Subject(s) - humanities , sociology , art
Este artigo analisa a Cultura Material da Mandiquera e a proposição do Currículo Cultural para o contexto escolar das escolas do campo na Amazônia Bragantina, Estado do Pará. Metodologicamente, utilizou a abordagem da Nova História Cultural na observação dos artefatos culturais dos agricultores campesinos para a produção da Mandiquera, dentre suas significações e sentidos que possibilitaram a tessitura do currículo escolar pela teia do conhecimento e suas respectivas áreas. O uso de imagens, as entrevistas, a utilização de máscaras e álcool em gel e as mensagens via WhatsApp permitiram a coleta de dados. A análise dos dados ocorreu pela organização sistemática da teia do conhecimento proposta por Freire (1987), a produção e a apropriação dos sujeitos sobre esses artefatos baseados nos estudos de Certeau (2014) e Chartier (1991). Todavia, foi verificado que a Cultura Material da Mandiquera, enquanto tema gerador, está constituída por quatro eixos temáticos atrelados aos seguintes artefatos culturais: “(Mandiocaba); (O uso de caititu), (ralador), (Motor Elétrico), (Colher de pau), (Panelão de Alumínio); (Pano e Peneira); (Escova felpuda, vasilhames plásticos e de alumínio)”. Além disso, foram identificados que a associação desses eixos geram sentidos sobre as “Práticas Agroecológicas e Alimentação Camponesa”. Por fim, a cultura material da Mandiquera é orientadora de matrizes organizadoras, currículos culturais, onde o diálogo dos educadores das escolas do campo com as práticas produtivas dos agricultores camponeses são fundamentais para legitimar/ registrar/ visibilizar os artefatos enquanto uma estratégia de política pública educacional, legitimando-os, enquanto patrimônios históricos da Amazônia Bragantina, do Brasil e do Mundo. 

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