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Gênero, corpo, raça e diáspora em Americanah, de Chimamanda N. Adichie
Author(s) -
Eliza de Souza Silva Araújo
Publication year - 2018
Publication title -
revista ártemis
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2316-5251
pISSN - 1807-8214
DOI - 10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.37734
Subject(s) - art , humanities
Americanah (2014), terceiro romance da escritora nigeriana Chimamanda N. Adichie, apresenta a trajetória de duas personagens cujas experiências diaspóricas modelam um novo eu que se mostra quando do retorno de ambas ao país de origem. Na narrativa, encontramos nuances das discussões de gênero, correntes na escrita de mulheres ocidentais e também orientais, onde estão postos questionamentos acerca das expectativas sociais sobre as mulheres, bem como sub-textos no enredo, que apresentam o corpo como canal central a partir do qual as personagens experienciam a diáspora. O corpo, gendrado e racializado na experiência transnacional, é o meio por onde as personagens constroem novas subjetividades. No presente artigo, com enfoque na protagonista Ifemelu e no seu exercício da escrita sobre a experiência diaspórica, olhamos para as formas em que o gênero, o corpo e a raça se apresentam interseccionados na vivência da protagonista e nas reflexões que traz no seu blog. As visões e posturas que surgem dos corpos que vivem a diáspora no romance em tela, apresentam novas formas de olhar para o país desenvolvido: com questionamentos, curiosidade e olhar crítico, o que também forma o sujeito que vive o espaço transnacional e retorna.

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