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SUJEITO DA CIÊNCIA E SUJEITO DA AÇÃO POLÍTICA - O diálogo de Florestan Fernandes com o discurso epistemológico moderno
Author(s) -
Fabrício Antônio Deffacci,
Marcelo Fetz,
Carlos Eduardo França
Publication year - 2017
Publication title -
política and trabalho/política and trabalho
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1517-5901
pISSN - 0104-8015
DOI - 10.22478/ufpb.1517-5901.2017v1n46.29809
Subject(s) - intelligentsia , humanities , philosophy , subject (documents) , sociology , politics , political science , library science , computer science , law
O objetivo deste trabalho é analisar o lugar ocupado pelo sujeito da ciência dentro da teoria sociológica entre os séculos XIX e XX, com destaque especial para as contribuições do pensamento de Florestan Fernandes. Trata-se, em um primeiro momento, da ruptura produzida pelo pensamento social em relação ao modelo epistemológico da modernidade, sustentado na teoria do conhecimento e gerador das ciências naturais enquanto campo privilegiado do empreendimento científico. Filiado a esta concepção de cientificidade, o positivismo foi responsável pela configuração da Sociologia como ciência. Em um segundo momento, há a recusa da epistemologia moderna, convergindo para a afirmação de uma Sociologia preocupada com a mudança social. Diante deste novo modo de se pensar a ciência do social, o sujeito da ciência gradativamente é repensado, emergindo, com isso, o sujeito da ação política, o qual está enraizado no mundo da vida (Lebenswelt). A vinculação de Florestan Fernandes a este debate pode ser observada em conformidade com o segundo momento, em vista do qual o autor concebe o comprometimento do sociólogo com sua realidade social, afirmando a função social da ciência e a missão histórica dos intelectuais (Intelligentsia).

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