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Resenha: 'A máquina de fazer espanhóis', de Valter Hugo Mãe
Author(s) -
Cristina Arena Forli
Publication year - 2016
Publication title -
conexão letras
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2594-8962
pISSN - 1980-332X
DOI - 10.22456/2594-8962.65809
Subject(s) - art , humanities , plural , philosophy , linguistics
Valter Hugo Mãe, escritor pertencente à novíssima geração da literatura Portuguesa, nasceu em Angola, mas vive em Portugal desde os seus 2 anos de idade. Daí o motivo de não considerar a dupla nacionalidade. É um artista plural. Além de escritor, é músico e artista plástico. Iniciou sua carreira escrevendo poesia, mas sua obra mais reconhecida é a romanesca. Com ela, já recebeu diversos prêmios, entre os quais o Prêmio José Saramago, com O remorso de Baltazar Serapião, e o Prêmio Portugal Telecom, com A máquina de fazer espanhóis. Em seus romances, há um perceptível empenho no exercício de criação a partir do uso de narradores bem distintos para cada produção. Em Nosso reino, por exemplo, o narrador é uma criança, ao passo que, n’A máquina de fazer espanhóis, o narrador é um idoso. Frequentemente também são lançadas representações de Portugal e da identidade portuguesa aos olhos do leitor, que, diante delas, se vê impelido a problematizá-las. É o que ocorre em A máquina de fazer espanhóis, publicado em 2010 primeiramente pela editora Objectiva, em Portugal, e posteriormente pela Cosac Naify, no Brasil.

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