
“El exilio español no es una abstracción”. Eugenio Granell – un surrealista transterrado.
Author(s) -
Ruben Daniel Méndez Castiglioni
Publication year - 2020
Publication title -
conexão letras
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2594-8962
pISSN - 1980-332X
DOI - 10.22456/2594-8962.104058
Subject(s) - humanities , art , philosophy
Eugenio Fernández Granell foi, entre muitas outras coisas, escritor, músico, pintor e professor. Nasceu em La Coruña, Espanha, no dia 28 de novembro de 1912. Nos anos trinta, publicou seus primeiros textos nas revistas Nueva España e PAN e realizou diversas atividades políticas. Por esse motivo, teve de exilar-se, em 1941, na República Dominicana, país em que residiu até 1946 e onde conheceu André Breton e se interessou profundamente pelo surrealismo. Novas ameaças a sua vida o obrigaram a se mudar, tendo vivido em vários países. Entre exílios e viagens, pintou e escreveu livros, como A novela do Índio Tupinambá (1959), obra sobre a qual pouco tem-se falado. Na verdade, pouco se falou da obra de Granell em particular, do surrealismo de autores espanhóis e do surrealismo fora da França, em geral. Apoiado nas conclusões de destacados pesquisadores, o objetivo deste trabalho é abordar alguns aspectos da vida e da obra do autor.