
16 anos da Lei de Biossegurança (Lei n. 11.105/2005): a utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa e terapia e o status moral do embrião pré-implantatório
Author(s) -
Gisele Mendes de Carvalho,
Vítor De Souza Ishikawa
Publication year - 2021
Publication title -
revista da faculdade de direito da universidade federal do rio grande do sul/revista da faculdade de direito da ufrgs
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2595-6884
pISSN - 0104-6594
DOI - 10.22456/0104-6594.112353
Subject(s) - humanities , philosophy , physics
A Lei n. 11.105/2005 tornou permitida a utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa e terapia, desde que cumpridas determinadas condições, conforme dispõe seu art. 5º, I e II. Coube investigar se o embrião pré-implantatório goza de status moral de pessoa humana, se se classifica como coisa (patrimônio) ou tão somente como um ser integrante da espécie humana, merecendo ou não, desde sua concepção, tutela jurídica. Utilizou-se o método de abordagem dedutivo, com análise da legislação e de pesquisa bibliográfica. Os resultados concluem que, embora o embrião pré-implantatório não se classifique como “coisa”, uma análise ontoaxiológica afasta um suposto status de pessoa humana, não havendo violação a seus “direitos” em pesquisas que envolvam o uso de células-tronco embrionárias.