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RELAÇÃO ENTRE O ESTADO NUTRICIONAL E A QUALIDADE DE VIDA DE ADULTOS E IDOSOS VISANDO MELHORIAS NA SAÚDE
Author(s) -
Tatiana Jung,
Marília Kipper,
Juliana Paula Bruch-Bertani,
Simara Rufatto Conde,
Fernanda Scherer Adami,
Ángelica Regina Cappellari,
Claudete Rempel
Publication year - 2021
Publication title -
destaques acadêmicos
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2176-3070
DOI - 10.22410/issn.2176-3070.v13i3a2021.2978
Subject(s) - humanities , psychology , medicine , philosophy
O estado nutricional de cada indivíduo é um aspecto relevante no que se refere ao envelhecimento e à qualidade de vida, visto que tanto a desnutrição como o sobrepeso/obesidade podem comprometer a saúde, acarretando uma série de enfermidades conhecidas como doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Dados recentes (2016 – 2021) mostram alterações no comportamento alimentar por parte da população, geradas pela fragilidade emocional oriundas do distanciamento social e da falta de conscientização de suas necessidades nutricionais. Tais práticas alimentares adotadas por parte destes indivíduos trazem um agravamento das doenças crônicas não transmissíveis, levando a crer que existe uma necessidade iminente de ações em saúde primária visando sanar tais agravamentos, e, com isso, focar nos cuidados integralizados da saúde dos adultos e idosos para um futuro com melhores índices de saúde, qualidade de vida e redução de DNCTs. Objetivo: Identificar a relação entre qualidade de vida e estado nutricional de adultos e idosos socialmente ativos de um município do interior do Rio Grande do Sul. Método: Trata-se de um estudo transversal com 242 adultos e idosos socialmente ativos, sendo avaliados: fator socioeconômico, antropométrico a partir do Índice de Massa Corporal e qualidade de vida (QV). Para avaliação da QV foi aplicado o questionário abreviado World Health Organization Quality of Life (WHOQOLBref). Os resultados foram comparados com estudos dos últimos 6 anos publicados em revistas brasileiras disponíveis na Plataforma CAPES. Resultados: Em relação a qualidade de vida, a maior média entre os escores encontrados foi para o domínio social (77,20±10,31), seguido pelo domínio ambiental (74,51±7,59), psicológico (72,06±9,86) e físico (65,30±13,28). Entre os homens obteve-se médias superiores em todos os domínios quando comparados às mulheres de ambas as idades, tendo resultado significativo apenas no domínio social (p=0,013). Quanto a percepção da qualidade de vida por faixa etária obteve-se diferença significativa no domínio físico (p=008) e em relação ao estado nutricional a menor média foi observada no domínio físico (p=0,218) e a maior no domínio social (p=0,966), contudo sem diferença significativa. Conclusão: O estado nutricional não influenciou a percepção da qualidade de vida de adultos e idosos de um município do interior do Rio Grande do Sul, diferindo dos resultados obtidos nos estudos publicados nos últimos 6 anos.

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