
Promoção da Educação em Saúde no Ensino Fundamental na era da(des) informação
Author(s) -
Marco Miguel de Oliveira,
Paulo Vitor Alves Ribeiro,
Iasmin Aparecida Cunha Araújo,
Gabriela Borges da Silva,
Kelem Cristina Pereira Mota,
Vanessa da Silva Ribeiro,
Camila de Oliveira Silva,
Juliana Silva Miranda
Publication year - 2022
Publication title -
ensino, saúde e ambiente
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1983-7011
DOI - 10.22409/resa2021.v14i2.a46374
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
As fake news promovem a disseminação de informações sem fundamentação científica. Quando se referem à Educação em Saúde, essas notícias infundadas apresentam grave risco ao processo de aprendizagem. Este trabalho objetivou a realização de palestras expositivas com turmas do Ensino Fundamental como estratégia para promoção da saúde e combate às fake news relacionadas aos temas trabalhados (vacinas, saúde sexual e reprodutiva, toxoplasmose e posse responsável, relação entre desastres ambientais e doenças). Ao todo 236 estudantes responderam o questionário de verificação de aprendizagem aplicado ao final das atividades. Verificamos que 42,8% dos estudantes demonstraram satisfação com as atividades e 30% relataram necessidade de mais atividades como esta na escola. As palestras foram avaliadas como boas no que se refere a quantidade (48,7%) e tempo (48,3%). Além disso, 69,5% relataram que as atividades contribuíram para a aquisição de conhecimentos. A qualidade dos assuntos abordados e atuação dos palestrantes foram avaliadas como ótima (61,4% e 54,7%, respectivamente). Quanto à aquisição de conhecimentos, os percentuais de acertos foram satisfatórios, porém revelaram certa dificuldade dos alunos em identificar os métodos contraceptivos e de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis, bem como as formas de profilaxia da toxoplasmose. Tais resultados podem estar relacionados às dificuldades de se estabelecer um diálogo aberto sobre sexualidade, bem como ao desconhecimento e negligência da toxoplasmose. Conclui-se que as palestras foram eficientes para a promoção de saúde no ambiente escolar e ressaltamos a importância de mais atividades de conscientização para combate às fake news abordando assuntos relacionados à saúde.