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Destempo
Author(s) -
Elisa de Magalhães
Publication year - 2019
Publication title -
poiésis
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-8566
pISSN - 1517-5677
DOI - 10.22409/poiesis.v20i34.36376
Subject(s) - art , humanities , art history
O presente texto reflete sobre a fotografia como destempo, que tomo emprestado – palavra e sentido – do escritor João Guimarães Rosa. Rosa usa destempo no romance “Grande Sertão Veredas” e no conto “Sota e Barla”, do livro “Tutaméia”. Destempo é aqui pensado como ponto ou instante, mas com duração, mesmo que mínima, suficiente para dividir esse ponto/instante/destempo em arquivo e rastros fantasmais. Para discorrer sobre isso, a autora recorre à recente palestra de Serge Margel, na qual falou sobre o filme de Chris Marker, La Jetée, “Do spectrum ao speculum – La Jetée de Chris Marker e a montagem contrafactual”; e à entrevista de Jacques Derrida, “Copy, archive, signature: a conversation on photography”, relacionados à ideia de presentidade de Robert Morris. Para a autora, a fotografia produz o outro onde ele não está, no destempo do ponto ou do instante.

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