z-logo
open-access-imgOpen Access
DE CHACRETES, RONALDETES E OUTROS -ETES: UMA ANÁLISE MORFOLÓGICA E SEMÂNTICA DAS CONSTRUÇÕES X-ETE NO PORTUGUÊS DO BRASIL
Author(s) -
Bruna Fernanda Cândido,
Carlos Alexandre Gonçalves,
Maria Lúcia Leitão de Almeida
Publication year - 2016
Publication title -
gragoatá
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2358-4114
pISSN - 1413-9073
DOI - 10.22409/gragoata.v21i40.33381
Subject(s) - humanities , philosophy , art
Atualmente, há uma tendência em curso na variante brasileira da língua portuguesa: a cada dia, vêm surgindo novas palavras com o afixo ‑ete, iniciado com a vogal aberta, ['ƐtʃI], como, por exemplo, ‘empreguete’, ‘patroete’, ‘periguete’. Tal tendência vem atraindo a atenção de estudiosos por conta de sua crescente produtividade (GONÇALVES, 2005; ALVES, 2010; GONÇALVES, 2012). O referido formativo constitui tema do presente artigo e será aqui analisado em seus aspectos formais e semânticos. O objetivo do trabalho é analisar as formações X-ete do português brasileiro (doravante PB) à luz da Morfologia Construcional de Booij (2005, 2010) e de questões da Linguística Cognitiva, como os MCIs (Modelos Cognitivos Idealizados), frames e espaços mentais, para verificar (a) que aspectos desses modelos se aplicam à análise semântica do referido sufixo e (b) se existem dois afixos ['ƐtʃI] diferentes – o designador de fãs (‘ronaldete’, ‘neymarzete’, ‘luanzete’) e o de dançarina/assistente de palco (‘chacrete’, ‘angeliquete’, ‘panicat’).

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here