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A mosca e a panela: as formas da morte em A Montanha mágica
Author(s) -
Pedro Spínola Pereira Caldas
Publication year - 2014
Publication title -
viso
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1981-4062
DOI - 10.22409/1981-4062/v15i/177
Subject(s) - humanities , philosophy , romance , art , physics , literature
O objetivo deste artigo consiste em compreender o projeto de Thomas Mann em fazer de A montanha mágica um romance de formação. Para além da já consolidada interpretação de que esta obra é uma paródia do gênero Bildungsroman, gostaria de compreender em que sentido o livro é um aprendizado da vida através da experiência da morte. Com o propósito de elaborar esta questão, este artigo está baseado em quatro passagens de A montanha mágica em que a morte é um motivo destacado A partir da interpretação destas passagens, proponho a seguinte análise: ao menos nestas passagens escolhidas, é possível identificar três distintas formas para a morte: o rigor mortis, a bela morte e a morte do reino das sombras, uma alusão ao Canto XI da Odisseia, de Homero. É a partir do espelhamento entre estas passagens que se torna possível ver como há uma dimensão para além da paródia neste romance de formação, a saber: a plasticidade de toda forma.

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