
Alterações posturais e avaliação do peso da mochila em escolares do 1º ao 4º ano
Author(s) -
Antuani Rafael Baptistella,
Andiara de Miranda Zanella,
Viviane Zotti,
Karine de Lorenzi,
Janaína Silva
Publication year - 2018
Publication title -
fisisenectus
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2318-3381
DOI - 10.22298/rfs.2018.v6.n1.4371
Subject(s) - humanities , physics , medicine , philosophy
Introdução: Postura pode ser definida como posição ou atitude corporal na qual há um estado de equilíbrio dinâmico ou estático desses segmentos. As alterações posturais afetam comumente crianças e adolescentes. Geralmente são corrigidas espontaneamente; porém, podem persistir ocasionando um comprometimento funcional. Objetivo: Identificar a prevalência de alterações posturais e sua relação com o peso da mochila em escolares. Método: Foram avaliados 80 escolares de seis a 11 anos, matriculados entre o primeiro e quarto ano do ensino fundamental de escolas públicas do município de Joaçaba/SC. A avaliação postural foi realizada individualmente, com marcação de pontos anatômicos de referência, com o aluno em pé, fotografado nas vistas anterior, lateral e posterior, seguida de pesagem do aluno e da mochila. Os dados foram tabulados e a estatística descritiva, e a inferencial, (teste Exato de Fisher), foram realizadas no programa IBM SPSS statistics 22. Resultados: A prevalência de alterações posturais foi de 91,2%. Os principais desvios encontrados foram: 26 (32,5%) desvios da cabeça, 49 (61,65%) ombros protrusos, 21 (26,2%) joelhos valgos, 22 (27,5%) pés valgos, 20 (25%) hipercifoses torácicas, 39 (48,7%) hiperlordoses lombares, 16 (20%) escolioses e 16 (20%) rotação de tronco. Foi observado que 11,2% das crianças carregavam mochila acima do peso, não havendo correlação estatisticamente significante entre o peso da mochila e a alteração postural (p=0,581). Conclusão: Nos escolares avaliados há uma alta prevalência de alterações posturais, e tais alterações não apresentam relação com excesso de peso na mochila. Novos estudos são necessários para melhor compreender a relação do peso da mochila com as alterações posturais nesta idade.