
Bases anatômicas para a cirurgia da região selar por via transfenoidal
Author(s) -
Heider Lopes de Souza,
Oswaldo Ignácio de Telia Júnior,
Fernando de Menezes Braga
Publication year - 2017
Publication title -
jornal brasileiro de neurocirurgia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2446-6786
pISSN - 0103-5118
DOI - 10.22290/jbnc.v8i1.207
Subject(s) - medicine , anatomy
Com o objetivo de sistematizar as bases anatômicas para a cirurgia da região selar por via transfenoidal, efetuamos a microdissecção de (te 25 corpos do esfenóide de cadáveres humanos, injetados com Neoprene. Analisamos a morfologia dos seios esfenoidais, os septos no seu interior, as artérias carótidas internas, os nervos ópticos trigêmeos, na sua parede lateral, e suas coberturas ósseas. O seio mais frequente foi o do tipo selar, e o septo mais encontrado o intersinusal, desviado da linha média. No plano sagital mediano, a menor espessura óssea foi de 0,1 mm no plano esfenoidal, e a maior de 7,80 mm, ao nível do clivus. A mediei das extensões das artérias carótidas internas, na parede lateral, foi de 9,26 mm para o segmento pré-selar. 14,32 mm para o infra-selar e 12,23 mm para o retro-selar; a cobertura óssea variou de O,l a 7,70 mm, e em uma espécime estava ausente. A média dos diâmetros da artéria carótida intenta foi de 6,33 mm. A média das extensões dos nervos ópticos, na parede lateral, foi de 12,16 mm e de sua cobertura óssea foi de 1,02 mm. Em cinco espécimes não havia cobertura óssea. A média das extensões dos nervos maxilares foi de 14,79 mm e de sua cobertura óssea de 1,26 mm. Em dois espécimes não havia cobertura óssea. O nervo mandibular foi exposto em três espécimes, na porção póstero-lateral do seio esfenoidal.