
Craniotomia sem tomografia de crânio
Author(s) -
Benedicto Oscar Colli,
Carlos Gilberto Carlotti,
Ricardo Santos de Oliveira
Publication year - 2017
Publication title -
jornal brasileiro de neurocirurgia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2446-6786
pISSN - 0103-5118
DOI - 10.22290/jbnc.v7i2.181
Subject(s) - humanities , computed tomography , medicine , gynecology , art , surgery
A realização cie trepanações e craniotomias em pacientes com traumatismo craniencefálico grave com os objetivos de diagnosticar e de drenar hematomas intracranianos era uma prática conhecida de todos os neurocirurgiões antes da angiografia. Posteriormente, ela passou a ser usada com menor freqüência, restrita aos casos de pacientes com traumatismo craniencefálico grave com processos expansivos de evolução rápida, com o objetivo de descomprimir rapidamente o tronco cerebral. Após o advento da tomografia computadorizada, esta prática passou a ser discutível frente à rapidez com que se pode obter o diagnóstico preciso de lesões expansivas intracranianas, extra e intracerebrais. A análise da literatura permite a conclusão que apenas em poucas situações em que o paciente é atendido inicialmente com sinais evolutivos de compressão do tronco cerebral ou quando o paciente necessita de tratamento cirúrgico de emergência por lesões extracranianas, as trepanações exploradoras podem ser justificadas sem tomografia computadorizada.