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Fossa infratemporal
Author(s) -
Gustavo Rassier Isolan,
Ossama AlMefty
Publication year - 2018
Publication title -
jornal brasileiro de neurocirurgia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2446-6786
pISSN - 0103-5118
DOI - 10.22290/jbnc.v19i1.647
Subject(s) - infratemporal fossa , medicine , anatomy , fossa , skull
Objetivos: A fossa infratemporal (FIT) é uma continuação da fossa temporal entre a superfície interna do zigoma e a superfície externa do osso temporal e a asa maior do osso esfenóide, estando apoiada profundamente ao ramo da mandíbula. Para entender suas relações, a estrutura principal é o músculo pterigóide lateral. Outras estruturas importantes são o músculo pterigóide medial, a artéria maxilar e o plexo venoso pterigóide, o gânglio óptico, o nervo da corda do tímpano e o nervo mandibular. Nesse estudo, descrevemos a anatomia microcirúrgica da FIT, observada passo a passo em dissecção anatômica e também através de perspectiva em 3D e uma abordagem cirúrgica anterior. Métodos: Oito espécimes de cadáver foram dissecados. Foi feita dissecção anatômica unilateral de todos os cadáveres, feita larga incisão pré-auricular do pescoço à borda anterior do músculo esternocleidomastoídeo em nível da cartilagem cricóide à linha temporal superior. O retalho foi deslocadoanteriormente e as estruturas do pescoço foram dissecadas seguidas de uma osteotomia zigomática e dissecção das estruturas da FIT. Um das outras formas foram a abordagem cirúrgica da FIT. A “Combinação infratemporal e abordagem da fossa posterior” em dois espécimes, a “abordagem pré-auricularsubtemporal da fossa infratemporal” em dois, a “abordagem zigomática” em duas, e a “maxilotomia transantral lateral” em duas. As estruturas anatômicas foram nomeadas de acordo com a terminologia anatomica (1998). Resultados: O músculo pterigóide lateral é uma das principais estruturas para compreender as relações dentro da FIT. O tendão do músculo temporal se insere no processo coronói-de na FIT. A artéria maxilar é o ramo terminal da artéria carótidaexterna que se origina no pescoço ao nível da mandíbula e seu início passa dentro da glândula parótida. Em nossas dissecções, a artéria maxilar estava lateral às artérias bucal, lingual e ao nervo alveolar inferior. Em todos espécimes, encontramos a segunda porção da artéria maxilar superficiallateral ao músculo pterigóide. Os ramos anterior e posterior da artéria temporal profunda suprem o músculo temporal. Em dois casos, encontramos uma artéria temporal superficial médio profunda. As diferentes abordagens que usamos provêm de diferentes vias do mesmo referencial anatômico, e estepermite não apenas de uma cirurgia segura, mas também a melhor escolha para abordar a FIT de acordo com a extensão patológica. Conclusão: A FIT é uma complexa região de base do crânio que é afetada por tumores malignos e benignos. O estudo através de diferentes vias é útil para descobrir a relação entre as estruturas anatômicas. Embora os autores tenham mostradoquatro abordagens, há várias abordagens e até mesmo a combinação entre elas pode ser usada. Este tipo de conhecimento anatômico é soberano para escolher a melhor abordagem para tratar lesões nesta área, não apenas para cirurgias da base do crânio, mas também para os cirurgiões vascularesque executam endarterectomias de carótida. 

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