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Ópio e açúcar: o capitalismo e suas drogas na super exploração dos trabalhadores rurais (Índia e Brasil, séculos XVIII-XIX)
Author(s) -
Christine Rufino Dabat
Publication year - 2020
Publication title -
clio
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2525-5649
pISSN - 0102-4736
DOI - 10.22264/clio.issn2525-5649.2020.38.2.12
Subject(s) - political science , capital (architecture) , humanities , business , art , history , ancient history
As consequências, sobre os produtores diretos, da promoção, pelas mesmas potências ocidentais, de drogas – ópio e açúcar – úteis para a acumulação do capital são curiosamente similares, além de óbvias diferenças. Pois, estas substâncias supérfluas e criadoras de dependência resultam de trabalho coagido, em terras roubadas ou sujeitas, para consumo no ultramar. Distintas nos seus efeitos - o açúcar energizava os trabalhadores europeus da Revolução Industrial, enquanto o ópio diminuía a resistência dos chineses à investida colonial – as drogas eram ferramentas dos colonialistas e seus acólitas locais, com alcances intercontinentais, cuja diversidade esconde o denominador comum da mais brutal exploração.

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