Open Access
Teoria da cicatrização constitucional
Author(s) -
Emerson Ademir Borges de Oliveira,
Silvana Colombo de Almeida
Publication year - 2018
Publication title -
cuestiones constitucionales revista mexicana de derecho constitucional
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.111
H-Index - 3
eISSN - 2428-4881
pISSN - 1405-9193
DOI - 10.22201/iij.24484881e.2018.39.12657
Subject(s) - humanities , philosophy
Pode a Constituição se curar? O que persegue o presente artigo é a resposta sobre como lidar com as ofensas perpetradas em face da Constituição que se construam sobre situações fáticas consolidadas. Muitas vezes a simples declaração de inconstitucionalidade, seja desde o início, na teoria da nulidade, seja para o futuro, na teoria da anulabilidade, ou seja, em conjugação de ambos, com a modulação temporal de efeitos, não apresentará respostas positivas à ofensa constitucional. Ao contrário, o reconhecimento de inconstitucionalidade, ainda que para o futuro, poderá gerar efeitos mais danosos econômica, política, social e juridicamente do que a manutenção do ato ofensivo. Algumas vezes, a teoria da constitucionalização superveniente poderá responder adequadamente, com a mudança do paradigma constitucional. Mas o que fazer quando a Constituição sequer é alterada? A metodologia para o desenvolvimento do trabalho é eminentemente bibliográfica e jurisprudencial.