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Agenda-setting: mídia e opinião pública na dinâmica de políticas públicas
Author(s) -
Felipe Gonçalves Brasil,
Ana Cláudia Niedhardt Capella
Publication year - 2018
Publication title -
revista compolítica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2236-4781
DOI - 10.21878/compolitica.2018.8.1.136
Subject(s) - political science , humanities , philosophy
Como uma questão se insere na agenda governamental, levando o governo a desenvolver políticas para lidar com um problema específico? Dada a grande quantidade de acontecimentos, fatos e problemas existentes no dia-a-dia e que mereceriam atenção dos atores governamentais, de que forma alguns temas são priorizados em detrimento de outros? O processo de definição da agenda governamental estaria relacionado à atenção do público ou dos meios de comunicação sobre alguns temas em específico? Essas são algumas das questões enfrentadas pelos pesquisadores que se dedicam a estudar o processo de formação da agenda governamental. As concepções, modelos e teorias utilizados pelos estudiosos que buscaram responder a essas questões são múltiplos e foram discutidos em diferentes áreas do conhecimento, sobretudo nos Estados Unidos, a partir da década de 1970. O objetivo do presente estudo consiste em recuperar o histórico dos estudos sobre agenda, com base nas três tradições de pesquisa da agenda identificadas por Rogers e Dearing (1988) e, em especial, procuramos discutir as conexões entre os estudos conduzidos no campo de políticas públicas, que têm com foco a agenda governamental, e os estudos relacionados à tradição da comunicação política. De forma geral, os estudos desenvolvidos no campo da comunicação têm estabelecido relações entre as agendas midiática e pública, porém pouca atenção tem sido dedicada à investigação da agenda de políticas públicas. Por outro lado, a literatura de políticas públicas tem desenvolvido estudos sobre agenda, desde os anos 1970, sem estabelecer um diálogo com a literatura produzida na área de comunicação. Entendemos que ambas tradições não apenas registram questões teóricas e metodológicas em comum, mas podem se beneficiar de uma aproximação.

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