
Nenhuma reforma se mantém viva sem a pressão política
Author(s) -
Edmur Arnaldo Chleregatto
Publication year - 2017
Publication title -
revista do serviço público
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2357-8017
pISSN - 0034-9240
DOI - 10.21874/rsp.v42i1.2098
Subject(s) - political science , philosophy , physics
O presente artigo não pretende aprofundar, seja doutrinária, seja metodologicamente, a questão da Reforma Administrativa brasileira. Seus objetivos são bastante limitados: um a contribuição a mais, nesse momento de ampla discussão da oportunidade e do direcionamento das mu danças que o Governo pretende imprimir na m á quina administrativa federal. Esse esforço reformista não é novo, mas, ao contrário, marcado por ciclos que se repetem, nesse processo permanente. Para melhor situá-lo, optamos por rever seus antecedentes mais imediatos — a Reforma Administrativa de 1967. Procuramos, depois, contrapor à visão convencional do processo de modernização um a proposta alternativa, mais flexível, menos indexada na estrutura física da organização pública e nos seus sistemas, métodos e procedimentos, e mais voltada para a viabilização, mais democrática e comparticipada, das políticas de governo, expressas pelo conjunto dos seus programas prioritários.